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Dia da Consciência Negra. Mas será o Benedito?

Você sabe por quê o dia 20 de novembro foi escolhido para comemorar o dia da consciência negra? Essa data consta no calendário brasileiro desde o ano de 2011, quando a Lei Federal número 12519 instituiu a data oficialmente em memória de Zumbi dos Palmares, o último líder do Quilombo dos Palmares.

Quilombos eram locais de refúgio de escravos africanos e afrodescendentes no continente americano. Palmares foi o maior deles, um Quilombo que resistiu quase um século entre os anos de 1605 e 1694 (portanto, século 17). Ficava na região onde hoje está o estado de Alagoas, mas naquela época era conhecido como Capitania de Pernambuco. Estima-se que no auge de sua existência, em meados do século XVII, havia cerca de vinte mil pessoas habitando o Quilombo mais famoso do período colonial.

Agora vamos conhecer um pouco mais sobre a história do nosso país pelo olhar do historiador Alê Santos, que escreveu o livro Rastros de Resistência que conta muito mais da nossa história do que costumávamos ver nas aulas escolares. Se as figuras dos Bandeirantes, como Raposo Tavares, por exemplo, lhe são familiares, nem que seja pela estrada que recebe seu nome, que tal agora conhecer Benedito Caravelas? Ele foi um estrategista militar extraordinário que travou batalha com senhores de escravos para destruir senzalas e dar liberdade a centenas de pessoas. Benedito elaborou uma estratégia que consistia em invadir várias senzalas simultaneamente sempre com um dos invasores caracterizado como ele. Assim, não saberiam onde, de fato, estaria Benedito. Daí surge a expressão que usamos até hoje: "Mas será o Benedito?". Esse foi nosso post do dia 20 de novembro de 2020. Um pouco de história e cultura popular para lembrar de nossos heróis e uma dica de livro para enriquecer a sua história. Uma história feita dia a dia e você pode contar com a gente do CEJA para trilhar os melhores caminhos.

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